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retardo

A forma retardopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de retardarretardar] ou [nome masculino].

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retardoretardo
( re·tar·do

re·tar·do

)


nome masculino

1. Acto ou efeito de retardar. = ATRASO, DEMORA, RETARDAÇÃO, RETARDAMENTO

2. O mesmo que retardo mental.


retardo mental

[Antigo] [Antigo] [Psicopatologia] [Psicopatologia]  Deficiência do desenvolvimento das faculdades intelectuais, determinado como abaixo da média por testes padronizados, que se traduz em perturbações cognitivas e comportamentais de diversos graus.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de retardar.
retardarretardar
( re·tar·dar

re·tar·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer chegar mais tarde. = ATRASAR

2. Fazer diminuir o andamento de, impedir de avançar. = ATRASAR

3. Diferir, adiar.ADIANTAR

4. Alterar a hora de um relógio para antes do tempo que ele está a marcar. = ATRASAR


verbo intransitivo e pronominal

5. Chegar tarde, demorar-se.

6. Ir devagar, lentamente.

etimologiaOrigem etimológica:latim retardo, -are.

Auxiliares de tradução

Traduzir "retardo" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".




Ao fazer a pesquisa do termo prescindir, observei que constava como verbo intransitivo. Pesquisei, no entanto, no dicionário Aurélio e constava como verbo transitivo. Gostaria de alertar para esse possível erro.
Apesar de, actualmente, o verbo prescindir dever ser considerado um verbo transitivo indirecto, como faz o Aurélio, a classificação mais tradicional em dicionários portugueses (diferentemente de dicionários brasileiros como o Aurélio ou o Houaiss) é classificar verbos com regência de proposições que não sejam a (como "entregar a") como intransitivos (como é o caso de "prescindir de"). Em casos semelhantes, é normal encontrar discrepâncias entre dicionários portugueses e brasileiros, sendo a classificação dos segundos geralmente mais rigorosa.