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venda

A forma vendapode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de vendervender], [segunda pessoa singular do imperativo de vendarvendar], [terceira pessoa singular do imperativo de vendervender], [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de vendervender], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de vendarvendar] ou [nome feminino].

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venda1venda1
( ven·da

ven·da

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de vender. = VENDAGEM

2. Cedência mediante um preço convencionado.

3. Facilidade em ser vendido (ex.: este artigo tem muita venda). = ACEITAÇÃO, PROCURA, SAÍDA

4. Entrega, traição.

5. Pequena mercearia, muitas vezes associada a um bar. = LOCANDA, TENDA

6. Local onde se vende alguma coisa, geralmente provisório (ex.: venda de Natal).

7. [Antigo] [Antigo] [Jurídico, Jurisprudência] [Jurídico, Jurisprudência] Pensão paga pelo enfiteuta ao senhorio directo quando aliena o prédio. = LAUDÉMIO


venda a retro

Venda feita com a cláusula de o vendedor poder reaver o objecto, restituindo o preço recebido. = RETROVENDA

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de vender.
venda2venda2
( ven·da

ven·da

)


nome feminino

1. Faixa com que se cobrem os olhos.

2. [Figurado] [Figurado] Cegueira; obcecação.

etimologiaOrigem etimológica:germânico binda, faixa, tira.
vendarvendar
( ven·dar

ven·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Cobrir ou tapar com venda.

2. [Figurado] [Figurado] Cegar; obscurecer; turvar.

etimologiaOrigem etimológica:venda + -ar.
vendervender
|ê| |ê|
( ven·der

ven·der

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Ceder, mediante preço convencionado (ex.: ainda não vendeu a casa). = ALIENAR

2. Fazer negócio em determinado ramo; ser vendedor de (ex.: começou a carreira a vender enciclopédias; ele vende casas) = COMERCIAR, NEGOCIAR

3. Trair ou denunciar por interesse.

4. Convencer a aceitar ou a adoptar (ex.: ele vende bem a sua ideia).

5. Ter ou mostrar em abundância (ex.: ele vende saúde; vendia boa disposição).


verbo intransitivo e pronominal

6. Ter sucesso comercial (ex.: estes livros vendem bem; o filme não vendeu).


verbo pronominal

7. Alienar a sua liberdade por certo preço.

8. Praticar, por interesse, actos indignos.

etimologiaOrigem etimológica:latim vendo, -ere.
Ver também resposta à dúvida: Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?.

Auxiliares de tradução

Traduzir "venda" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Gostaria de, se possível, obter um esclarecimento quanto ao uso da vírgula (,). Quero saber se se usa a vírgula depois de parênteses numa frase.
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, a vírgula pode surgir depois de parênteses se houver necessidade de ser utilizada para separar grupos sintácticos. É agora necessário referir que os parênteses são sinais gráficos - podem ser curvos “( )”, rectos “[ ]” ou angulares “< >” - utilizados sobretudo para delimitar palavras, locuções ou frases intercaladas ou suprimidas, sem que a estrutura sintáctica seja alterada.
Analisem-se, a título de exemplo, as frases abaixo:

a) Ele respeita os sinais de trânsito (proibição, obrigação e limites), observando todas as regras.
b) Os sinais de trânsito (proibição, obrigação e limites) foram respeitados.

Em a), a coordenação proibição, obrigação e limites surge como informação adicional ou explicitação de os sinais de trânsito. Há utilização de vírgula a seguir ao parêntese porque a oração gerundiva que se segue, por ter um carácter adverbial ou circunstancial, é separada da oração principal. O uso da vírgula é independente do uso dos parênteses, pois se a locução entre parênteses não estiver na frase (e é característica da informação entre parênteses o facto de ser adicional ou não essencial), a pontuação deverá ser exactamente a mesma (ex.: Ele respeita os sinais de trânsito, observando todas as regras.).

Em b), a coordenação proibição, obrigação e limites surge igualmente como informação adicional não essencial, mas não poderá haver utilização de vírgula a seguir ao parêntese, porque o que se segue é o predicado do sujeito da frase (foram respeitados) e, do ponto de vista lógico e gramatical, não há motivo para aí colocar uma vírgula. Da mesma forma que em a), se a locução entre parênteses não existir na frase, a pontuação deverá ser exactamente a mesma (ex.: Os sinais de trânsito foram respeitados.).