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embebido

A forma embebidopode ser [masculino singular particípio passado de embeberembeber] ou [adjectivoadjetivo].

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embebidoembebido
( em·be·bi·do

em·be·bi·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se embebeu. = ENSOPADO

2. Cravado ou enterrado.

3. Introduzido; impregnado.

4. [Figurado] [Figurado] Que está imerso num pensamento e alheio ao que o rodeia. = ABSORTO, ALHEADO, DISTRAÍDO, ENLEVADOATENTO, CONCENTRADO

etimologiaOrigem etimológica:particípio de embeber.
embeberembeber
|ê| |ê|
( em·be·ber

em·be·ber

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Ensopar, sorver, recolher em si (um líquido).

2. Cravar, enterrar (até bem fundo); encaixar; embutir; absorver; infiltrar.


verbo pronominal

3. Ensopar-se; molhar-se; introduzir-se.

4. Penetrar; engolfar-se.

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Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta de dizer em português: biossensor ou biosensor?
A grafia correcta, apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários por nós consultados, deverá ser biossensor, por analogia com outras palavras formadas a partir do prefixo de origem grega bio-, que exprime a noção de “vida”: biossatélite, biossintético, biossistema, etc. Este comportamento é também análogo ao de alguns prefixos terminados em o, como sejam retro-, socio- e tecno-, que obrigam à duplicação do r e do s quando o elemento ao qual se apõem se inicia por uma dessas consoantes.



As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].