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eterno

A forma eternopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de eternareternar], [adjectivoadjetivo] ou [nome masculino].

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eternoeterno
|é| |é|
( e·ter·no

e·ter·no

)


adjectivoadjetivo

1. Que não teve princípio nem há-de ter fim. = SEMPITERNO

2. Que teve princípio, mas não terá fim.

3. Que durará sempre.

4. Muito duradouro.

5. Inalterável; constante; enorme, desmedido.

6. Que dura mais do devido ou do que é para desejar.


nome masculino

7. O Senhor; Deus.


a Cidade Eterna

Roma.

a morada eterna

O Céu.

o Padre Eterno

A primeira pessoa da Trindade cristã.

etimologiaOrigem etimológica:latim aeternus, -a, -um.
eternareternar
( e·ter·nar

e·ter·nar

)
Conjugação:unipessoal.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

O mesmo que eternizar.

etimologiaOrigem etimológica:eterno + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "eterno" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Agradeço que me informem como devo pronunciar a palavra maximizar, isto é, se deve ser macsimizar ou massimizar.
A letra -x- da palavra maximizar poderá ser pronunciada [ks] ou [s] e é esta a opção dos dicionários de língua que registam a transcrição fonética (por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências ou do Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora), pois se por um lado deriva do adjectivo e substantivo máximo, cujo -x- se lê habitualmente [s] no português europeu, por outro tem alguma influência do inglês (maximise ou maximize) ou do francês (maximiser).



Qual a função sintáctica de «a médico, confessor e advogado» na frase «a médico, confessor e advogado nunca enganes»: A. complemento indirecto B. complemento directo C. sujeito
A frase que refere é em tudo semelhante à que é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 143), como exemplo de uma frase com objecto (ou complemento) directo preposicionado. O constituinte sintáctico a médico, confessor e advogado desempenha aqui a função de complemento directo, ainda que preposicionado, pois, se por regra o complemento directo não é introduzido por preposição, neste caso, e segundo a mesma gramática, “o emprego da preposição não obrigatória transmite à relação um vigor novo, pois o reforço que advém do conteúdo significativo da preposição é sempre um elemento intensificador e clarificador da relação verbo-objecto” (p. 555). Os complementos directos preposicionados contêm normalmente a preposição a e são estruturas algo raras na língua actual; têm como principal função a desambiguação dos constituintes, especialmente quando há inversão da ordem canónica ou elisão do verbo (ex.: ao médico enganou o rapaz e ao confessor a rapariga), ou a ênfase de um constituinte, normalmente em estruturas ligadas a verbos como adorar, amar, bendizer, estimar (ex.: os crentes amam a Deus; estima muito aos teus pais).