PT
BR
Pesquisar
Definições



pecado

A forma pecadopode ser [masculino singular particípio passado de pecarpecar] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
pecadopecado
( pe·ca·do

pe·ca·do

)


nome masculino

1. [Religião] [Religião] Transgressão de preceito religioso.

2. Vício.

3. Culpa, falta.

4. [Informal] [Informal] Demónio.


pecado actual

[Religião] [Religião]  O que é feito pelo indivíduo, em oposição ao pecado original.

pecado capital

[Religião] [Religião]  O mesmo que pecado mortal.

pecado de carne

[Religião] [Religião]  Pecado sensual.

pecado habitual

[Religião] [Religião]  O que macula a consciência até ser perdoado.

pecado mortal

[Religião] [Religião]  O que leva ao Inferno se não é confessado.

pecado original

[Religião] [Religião]  O herdado de Adão.

pecados velhos

Pecados cometidos há muito tempo.

[Figurado] [Figurado] Coisa já esquecida e de que se não deve falar.

pecado venial

[Religião] [Religião]  Pecado leve que leva ao Purgatório se não é confessado.

por meus pecados

Para meu castigo.

etimologiaOrigem etimológica:latim peccatum, -i.
Confrontar: pesado.
pecar1pecar1
( pe·car

pe·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Cometer pecados.

2. Errar.

etimologiaOrigem etimológica:latim pecco, -are, dar um passo em falso, tropeçar, cometer um erro, proceder mal.
Confrontar: pesar.
pecar2pecar2
( pe·car

pe·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

Tornar-se peco.

etimologiaOrigem etimológica:peco + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "pecado" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.