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perfil

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perfilperfil
( per·fil

per·fil

)


nome masculino

1. Contorno do rosto de uma pessoa, vista de lado.

2. Aspecto, representação de um objecto, visto de um dos seus lados.

3. Desenho que representa o corte perpendicular de um objecto.

4. Descrição ou relato em que se faz a traços rápidos o retrato moral e físico de uma pessoa.

5. [Arquitectura] [Arquitetura] [Arquitetura] Corte ou secção perpendicular de um edifício, para mostrar a disposição interior.

6. [Geologia] [Geologia] Corte, deixando ver a disposição e a natureza das camadas de um terreno.

7. [Indústria] [Indústria] Peça produzida por moldagem (ex.: perfil cerâmico; perfil metálico; perfil plástico).

8. [Indústria] [Indústria] Barra obtida por um processo metalúrgico ou industrial, de secção transversal com diferentes formas possíveis (ex.: perfil rectangular). = PERFILADO


de perfil

De lado.

perfil de equilíbrio

Curva que corresponde a um nível hipotético em que o curso de água deixaria de escavar o seu talvegue.

perfil fugidio

O mesmo que perfil perdido.

perfil longitudinal

Linha desenhada segundo um mapa, que liga os pontos baixos de um vale.

perfil perdido

Perfil incompleto, que mostra um pouco mais da parte de trás da cabeça e um pouco menos da face.

perfil transversal

Linha traçada, segundo uma carta, perpendicularmente ao eixo de um vale.

plano de perfil

[Geometria] [Geometria]  Em geometria descritiva, plano perpendicular aos dois planos de projecção e, por consequência, à linha da terra.

etimologiaOrigem etimológica:espanhol perfil.

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Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre o uso do acento grave (chamamos de crase aqui no Brasil). Um amigo me disse que pode-se escrever à favor, alegando que é opcional o uso da crase em locuções adverbiais. Ele está correto?
A crase à é uma contracção da preposição a com o artigo definido feminino a. Para haver o uso desta crase, é necessário que haja um substantivo feminino a seguir que justifique o uso do artigo definido feminino (ex.: estava à frente = estava a[PREP]+a[ART] frente; foi à caça = foi a[PREP]+a[ART] caça). Não poderá usar a crase numa expressão como a favor, pois favor é um substantivo masculino e nunca poderia ser antecedido do artigo definido feminino a. Em alguns casos poderá haver uso de crase antes de substantivos masculinos, mas apenas em situações muito específicas, em que se pode subentender locuções como moda de ou maneira de (ex.: coelho à [maneira do] caçador).
Sobre este assunto, poderá também consultar outras respostas em regência verbal e nominal, graças a deus e crase em intervalo temporal.




Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).