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pousada

A forma pousadapode ser [feminino singular de pousadopousado], [feminino singular particípio passado de pousarpousar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
pousadapousada
( pou·sa·da

pou·sa·da

)


nome feminino

1. Acção de pousar.

2. Paragem numa casa para descansar indo de jornada.

3. Estalagem.

4. Morada, domicílio, residência.

5. Choupana; aposentadoria.

6. [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] Conjunto de quatro molhos de trigo ou centeio que devem dar um alqueire.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: POISADA

pousarpousar
( pou·sar

pou·sar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pôr algo ou alguém num lugar (ex.: pousaram os copos na mesa; pousou a criança no sofá). = ASSENTAR, COLOCAR, DESCANSAR


verbo transitivo e intransitivo

2. Descer do ar para determinado lugar (ex.: o piloto pousou o helicóptero; o melro pousou no telhado; o avião pousou suavemente). = ATERRARDESCOLAR, LEVANTAR

3. Estar ou ficar durante algum tempo num lugar (ex.: o grupo pousa muito no bar da esquina; nem pousou porque teve de voltar a sair).


verbo intransitivo e pronominal

4. Colocar-se, estabelecer-se.

5. Empoleirar-se.

6. Estar assente.

7. Hospedar-se.

8. [Técnica] [Técnica] Alisar o carnaz das peles.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: POISAR

etimologiaOrigem etimológica:latim pauso, -are, cessar, parar.
Confrontar: posar.
pousadopousado
( pou·sa·do

pou·sa·do

)


adjectivoadjetivo

Que se pousou.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de pousar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "pousada" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



A expressão "até ao arrebatamento" está correta?
Antes de mais, convém clarificar, ainda que resumidamente, o uso de até.

Como preposição, a palavra até é usada para indicar um limite temporal (ex.: Eu vou embora, até amanhã; Esperem pela resposta até meados de Janeiro; Dormi até tu chegares), um limite espacial (ex.: Viajou de comboio até Paris) ou um limite quantitativo (ex.: O desconto é válido em todos os enlatados até 800 g).

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 561), em Portugal usa-se geralmente a preposição até acompanhada da contracção da preposição a com o artigo definido o/a(s) (ex: Fui até ao parque; Fomos até à igreja) enquanto no Brasil se usa maioritariamente a preposição até sem a contracção (ex.: Fui até o parque; Fomos até a igreja). Em termos de correcção, como refere o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), é indiferente no Brasil associar a preposição até a outra preposição ou não. Por outras palavras, é tão correcto escrever fomos até à igreja como fomos até a igreja, sendo a última a forma mais usual no Brasil.

Como advérbio, a palavra até é usada para indicar inclusão ou ênfase, sendo sinónima de inclusivamente, também ou mesmo (ex.: Todos ajudaram na arrumação da cozinha, até o avô; O empresário fez várias alterações e admite até a contratação de mais funcionários). Dependendo da regência do verbo em causa, o advérbio até pode surgir associado a uma contracção (ex.: Eles foram a todo o lado: à Europa, à Ásia, até à Austrália!).

Considerando os usos acima descritos, a expressão até ao arrebatamento está correcta, tanto em Portugal como no Brasil, se a palavra até for usada como preposição (ex.: Foi uma festa intensa até ao arrebatamento final). Se, no entanto, a palavra até for usada como advérbio, a expressão até ao arrebatamento está incorrecta, como indica o asterisco (ex.: *Todas as emoções foram banidas, até ao arrebatamento religioso).




A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.