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presa

A forma presapode ser [feminino singular de presopreso], [feminino singular particípio passado de prenderprender] ou [nome feminino].

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presapresa
|ê| |ê|
( pre·sa

pre·sa

)
Imagem

ZoologiaZoologia

Dente canino ou incisivo de alguns animais que, a par, é maior do que os outros dentes e serve geralmente para dilacerar os alimentos.


nome feminino

1. Acção de apresar. = APRESAMENTO

2. Conjunto de objectos tomados ao inimigo. = DESPOJO, ESPÓLIO

3. O que um animal carnívoro procura, encontra ou arrebata para comer.

4. [Figurado] [Figurado] Coisa que é violentamente usurpada ou apreendida. = PREIA

5. Represa.

6. Acção ou estado de uma substância que se solidifica, que se coagula.

7. [Zoologia] [Zoologia] Dente canino ou incisivo de alguns animais que, a par, é maior do que os outros dentes e serve geralmente para dilacerar os alimentos.Imagem = COLMILHO, DEFESA


boa presa

A que é feita segundo a lei ou os tratados.

fazer presa de

Apreender, agarrar.

fazer presa em

O mesmo que fazer presa de.

etimologiaOrigem etimológica:feminino do particípio preso.
prenderprender
|ê| |ê|
( pren·der

pren·der

)
Conjugação:regular.
Particípio:abundante.


verbo transitivo

1. Atar, ligar.

2. Abraçar, enlaçar.

3. Agarrar.

4. Capturar, encarcerar.

5. Impedir, embaraçar.

6. Comunicar (falando do fogo).

7. Cativar.


verbo intransitivo

8. Criar raízes, pegar.

9. Ter relação, relacionar-se.

10. Comunicar.

11. Estar seguro, estar preso, estar sujeito.

12. Encontrar obstáculo, emperrar.


verbo pronominal

13. Ficar ou estar preso, seguro.

14. Arraigar-se, fixar-se.

15. Embaraçar-se, ficar perplexo.

16. Inquietar-se, preocupar-se.

17. Afeiçoar-se.

18. Casar-se.

19. Comunicar-se, atear-se.

etimologiaOrigem etimológica:latim prendo, -ere.
presopreso
|ê| |ê|
( pre·so

pre·so

)


adjectivoadjetivo

1. Ligado, amarrado.

2. Recluso em cadeia.

3. [Figurado] [Figurado] Que não tem liberdade de acção.

4. [Figurado] [Figurado] Casado.

5. Impedido de fazer movimentos. = TOLHIDO


nome masculino

6. Pessoa que está presa. = DETIDO, ENCARCERADO, PRESIDIÁRIO, PRISIONEIRO, RECLUSO

etimologiaOrigem etimológica:latim prensus, -a, -um, agarrado, seguro, preso.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:comboio.

Auxiliares de tradução

Traduzir "presa" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



A palavra fim de semana, aparece em todo o lado escrita com hífen, inclusive no vosso dicionário. Contudo, quando estudei a língua portuguesa nas cadeiras da faculdade, foi-nos dado como referência um manual que nos serviu como a Bíblia da Língua Portuguesa: a Nova Gramática do Português Contemporâneo. Esta gramática de Celso Cunha e Lindley Cintra afirma na página 107 que a palavra fim de semana é um exemplo de quando os elementos justapostos conservam a sua "autonomia gráfica", tais como Idade Média e pai de família. Assim sendo, gostaria que me informassem se é correcto a utilização das duas formas, ou se a Nova Gramática já está desactualizada.
O registo de fim-de-semana como palavra hifenizada é feito pela esmagadora maioria das obras de referência do português europeu, nomeadamente o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES, o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro MACHADO, o Dicionário da Língua Portuguesa On-line, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.

Como contraponto, a palavra hifenizada está praticamente ausente das obras de referência do português do Brasil, não constando, por exemplo, do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras. A locução fim de semana é registada em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa ou o Aulete Digital - Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa.

É interessante, neste aspecto, comparar a edição brasileira (Ed. Objetiva, 2001) e a portuguesa (Círculo de Leitores, 2002) do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa e verificar que apesar de fim de semana estar registado nas duas edições como locução e não como palavra hifenizada, na edição portuguesa foi acrescentada a observação "também se escreve com hífen".

Relativamente ao que está estipulado nos textos legais que regem a ortografia portuguesa, a regulamentação sobre o uso do hífen é tão vaga que permitiria justificar que grande parte das locuções nominais fosse escrita com hífen. Leia-se, por exemplo, parte do texto da base XXVIII, a respeito de palavras/locuções com a mesma estrutura de fim-de-semana: "Emprega-se o hífen nos compostos em que entram [...] dois ou mais substantivos, ligados ou não por preposição ou outro elemento [...] e em que o conjunto dos elementos, mantida a noção da composição, forma um sentido único ou uma aderência de sentidos. Exemplos: água-de-colónia, arco-da-velha, bispo-conde, brincos-de-princesa, cor-de-rosa". Se aplicarmos estas indicações a fim-de-semana, podemos concluir que esta locução pode corresponder a um sentido único, pois corresponde a um intervalo temporal específico que não se limita a ser o fim de uma semana de trabalho, uma vez que pode a semana pode começar ao domingo e este está incluído no fim-de-semana.

A Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso CUNHA e Lindley CINTRA não se encontra desactualizada, nem está incorrecta. O que acontece é que o ponto de partida desta gramática de 1985 foi a Gramática da língua portuguesa, de Celso Cunha (1972). Apesar de a colaboração de Lindley Cintra ter permitido incluir informação adicional sobre o português de Portugal e um contraste entre as duas normas, alguma informação veiculada segue a tradição lexicográfica do português do Brasil, como parece ser o caso com fim de semana. Citando os autores da referida gramática, "reitere-se que o emprego do hífen é uma simples convenção ortográfica" (p. 107) e, atendendo à sua parca regulamentação nos textos legais, baseia-se essencialmente nas tradições lexicográficas portuguesa e brasileira.

Em conclusão, pode dizer-se que não se trata de uma incorrecção escrever de uma ou de outra forma, pois não há determinação ortográfica que impeça nenhuma delas, tratando-se apenas de uma questão de respeito pela tradição lexicográfica das duas normas. Actualmente, será preferível escrever fim-de-semana no português de norma europeia, e fim de semana no português de norma brasileira, mas é de referir ainda que o Acordo Ortográfico assinado em 1990 (que, saliente-se, não está em vigor) preconiza (na alínea a) do art. 6.º da base XV), a forma fim de semana, ignorando o texto do parágrafo anterior que defende excepções "já consagradas pelo uso (como é o caso de água-de-colónia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa)".




Num trabalho escolar estou encarregado de conseguir o máximo de palavras com 15 e 19 letras, incluindo gírias. Se pudessem me ajudar eu estaria muito grato. Tentei procurar no seu site mas não consegui.
Não sendo nossa intenção substituir-nos ao esforço e empenhamento que deve implicar um trabalho de casa, segue uma breve amostra de algumas palavras com o número de letras que menciona.

A língua tem muitas mais; para encontrar outras, basta usar alguns mecanismos de derivação (por exemplo, usar adjectivos de 10 ou 14 letras seguidos do sufixo -mente para formar advérbios de modo de 15 ou 19 letras). Com um pouco de esforço e criatividade é possível aumentar a lista.

Palavras com 15 letras: cinematográfico, desaconselhável, espiritualidade, fundamentalismo, microcomputador, narcotraficante, obrigatoriedade, particularidade, telecomunicação, vulnerabilidade.

Palavras com 19 letras: antiparlamentarista, bacteriologicamente, constitucionalidade, descongestionamento, estenodatilográfico, fantasmagoricamente, galvanocauterização, impressionantemente, laringofaringíticos, misericordiosamente.