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sector

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sectorsetor ou sectorsetor
|sèt| ou |sèctô| |sètô| ou |sèctô| |sètô|
( sec·tor se·tor ou sec·tor

se·tor

)


nome masculino

1. [Geometria] [Geometria] Parte de um círculo compreendida entre dois raios e o arco correspondente.

2. Parte de um recinto fortificado em que exerce comando um oficial.

3. [Astronomia] [Astronomia] Instrumento astronómico que consta de um arco de 20° a 30°, munido de um óculo.

4. Secção ou ramo de qualquer actividade pública ou privada.


sector primário

[Economia] [Economia]  Conjunto formado pela agricultura e pelas actividades económicas produtoras de matérias-primas, em particular a agricultura e as indústrias extractivas, como a pesca e a caça.

sector secundário

[Economia] [Economia]  Conjunto das actividades económicas que envolvem a transformação de produtos e matérias-primas, como a indústria ou a construção civil.

sector terciário

[Economia] [Economia]  Conjunto das actividades económicas que envolvem a comercialização de produtos.

etimologiaOrigem etimológica:latim sector -oris, o que corta, cortador.
sinonimo ou antonimo Dupla grafia pelo Acordo Ortográfico de 1990: setor ou sector.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: sector.
grafiaGrafia no Brasil:setor.
grafiaGrafia em Portugal:sector.

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



Tenho uma dúvida acerca de uma conjugação perifrástica. Para exprimir a necessidade ou obrigatoriedade de praticar uma acção utiliza-se ter que ou ter de? Ou estão ambos correctos?
Em termos semânticos, as duas construções são usadas para designar a necessidade ou obrigatoriedade (e estão registadas em dicionários, nomeadamente no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências/Verbo, na edição portuguesa do Dicionário Houaiss, do Círculo de Leitores ou no Dicionário Aurélio, da Ed. Nova Fronteira). No entanto, a construção ter que é considerada por vezes como uma construção menos indicada, talvez por ser mais recente na língua.