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testemunha

A forma testemunhapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de testemunhartestemunhar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de testemunhartestemunhar], [nome feminino plural] ou [nome feminino].

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testemunhatestemunha
( tes·te·mu·nha

tes·te·mu·nha

)


nome feminino

1. Pessoa que presenciou ou ouviu algum facto ou dito e que dele pode dar pormenores (ex.: testemunha ocular).

2. Pessoa que dá testemunho em justiça.

3. Pessoa que assiste a certos actos para os tornar autênticos e válidos.

4. Espectador.

5. Padrinho de um duelista.

testemunhas


nome feminino plural

6. Duas árvores que se plantam ao pé da que serve de baliza ou duas pedras que se fincam ao lado de um marco.


sem testemunhas

A sós; às escondidas; sem ser visto.

testemunhartestemunhar
( tes·te·mu·nhar

tes·te·mu·nhar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dar testemunho de.

2. Confirmar, atestar, afirmar; declarar ter visto, ouvido ou conhecido.

3. [Figurado] [Figurado] Manifestar, revelar.

4. Dar provas ou aparências de.

5. Ver, presenciar, verificar.


verbo intransitivo

6. Servir ou depor como testemunha.

etimologiaOrigem etimológica:testemunho + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "testemunha" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Na frase "aja como homem e pense como mulher", devo usar aja ou haja de agir? Qual é o correto?
Na frase que menciona, Aja como homem e pense como mulher, o termo correcto é aja, forma verbal (3ª pessoa do singular do imperativo, podendo também ser 1ª ou 3ª pessoa do singular do presente do conjuntivo [subjuntivo, no Português do Brasil]) de agir. É uma forma homófona, i.e., lê-se da mesma maneira mas escreve-se de modo diferente de haja, forma verbal (1ª ou 3ª pessoa do singular do presente do conjuntivo [subjuntivo, no Português do Brasil] e 3ª pessoa do singular do imperativo) de haver. Para as distinguir, talvez seja útil ter presente que pode substituir a forma aja (do verbo agir) por actue – “Aja/actue como um homem e pense como uma mulher” – e a forma haja (do verbo haver) por exista – “Haja/exista paciência!”.



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).