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varina

A forma varinapode ser [feminino singular de varinovarino] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
varinavarina
( va·ri·na

va·ri·na

)


nome feminino

1. Vendedeira ambulante de peixe.

2. Mulher da beira-mar, entre Aveiro e o Porto, aproximadamente.

3. [Depreciativo] [Depreciativo] Mulher grosseira, de má educação.

etimologiaOrigem etimológica:feminino de varino.
varinovarino
( va·ri·no

va·ri·no

)
Imagem

PortugalPortugal

NáuticaNáutica

Barco comprido e estreito, originário da região da laguna de Aveiro, de um só mastro de vela quadrangular e vela triangular de estai, fundo chato, roda da proa bastante pronunciada, tradicionalmente usado no rio Tejo para transporte de mercadorias.


adjectivoadjetivo

1. Relativo ou pertencente à cidade portuguesa de Ovar, no distrito de Aveiro. = OVARENSE, OVARINO, VAREIRO


nome masculino

2. Natural ou habitante de Ovar. = OVARENSE, OVARINO

3. Vendedor ambulante de peixe. (Mais usado no feminino.)

4. [Portugal] [Portugal] [Náutica] [Náutica] Barco comprido e estreito, originário da região da laguna de Aveiro, de um só mastro de vela quadrangular e vela triangular de estai, fundo chato, roda da proa bastante pronunciada, tradicionalmente usado no rio Tejo para transporte de mercadorias.Imagem

5. [Vestuário] [Vestuário] Gabão usado na costa da região de Ovar.

etimologiaOrigem etimológica:redução de ovarino.

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].