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vide

A forma videpode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de vidarvidar], [terceira pessoa singular do imperativo de vidarvidar], [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de vidarvidar], [nome feminino] ou [verbo].

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vide1vide1
( vi·de

vi·de

)
Imagem

BotânicaBotânica

Arbusto sarmentoso, da família das vitáceas, cujo fruto é a uva.


nome feminino

1. Vara de videira. = BACELO

2. [Botânica] [Botânica] Arbusto sarmentoso, da família das vitáceas, cujo fruto é a uva.Imagem = VIDEIRA

3. [Popular] [Popular] Parte do cordão umbilical que fica presa à placenta. = ENVIDE, ENVIDILHA

etimologiaOrigem etimológica:latim vitis, -is, videira, uva, vinha.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:vinha, vinhagem, vinhago, vinhal, vinhedo.
vide2vide2
|uídè| ou |vídè|


verbo

Palavra usada para remeter para outro local do texto ou para outro texto (ex.: vide gráfico anexo; vide infra). [Abreviatura: v. ou vd.]

etimologiaOrigem etimológica:palavra latina, segunda pessoa do singular do imperativo do verbo video, -ere, ver.
vidarvidar
( vi·dar

vi·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Plantar vides ou vinha em.

2. Plantar (vinha).


nome masculino

3. Espécie de serrote com que se abriam os dentes grossos dos pentes, quando eram feitos à mão.

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Avó, bisavó e trisavó (para só referir o feminino) constam dos dicionários e empregam-se com frequência. Mas eu já tive de referir antepassados mais recuados e utilizei, respectivamente, tetravó, pentavó, hexavó, heptavó, octavó, nonavó, decavó, undecavó e dodecavó. Estará correcto? E se quisesse continuar, como deveria chamar à 13ª, 14ª e 15ª avó?
Com efeito, na denominação de antepassados directos, nomeadamente dos avós, os dicionários de língua portuguesa consultados não vão além de bisavô, trisavô e tetravô/tataravô. Todavia, com o desenvolvimento dos estudos em genealogia surgiu a necessidade de nomear parentes mais afastados, o que pode levar a uma formação erudita análoga, por exemplo, à dos sólidos geométricos, cuja designação é obtida a partir de prefixos gregos ou latinos que designam os numerais cardinais (ex.: pentaedro, hexaedro, heptaedro, etc.). Assim, para além de avó, bisavó (2ª), trisavó (3ª), tetravó/tataravó (4ª), seria possível obter pentavó (5ª), hexavó (6ª), heptavó (7ª), octavó (8ª), nonavó [ou eneavó] (9ª), decavó (10ª), hendecavó [ou undecavó] (11ª), dodecavó (12), tridecavó (13ª), tetradecavó (14ª), pentadecavó (15ª), hexadecavó (16ª), heptadecavó (17ª), octadecavó (18ª), eneadecavó [ou nonadecavó] (19ª), icosavó (20ª). Hipoteticamente, seria possível formar designações ainda mais recuadas como triacontavó (30ª), pentacontavó (50ª) ou heptacontavó (70ª).